Na mais recente medição, constatou-se que a cratera tem as medidas de 112 metros de comprimento, 49,5 metros de largura e 24,3 metros de profundidade. Importante destacar que o monitoramento mostra que medidas ficaram estáveis por mais de um ano até junho de 2020, e o aumento constatado desde então é considerado pouco expressivo. Vale dizer ainda que o aumento do comprimento e largura e redução da profundidade estão previstos e são característicos deste fenômeno geológico. Essa tendência deve seguir até a completa estabilização do terreno, uma vez que, sob o ponto de vista técnico, o esperado é de que as bordas da erosão fiquem do mesmo tamanho que o fundo dela, e hoje a parte inferior ainda possui perímetro maior do que o das bordas superiores.
Desde a descoberta do vazio de superfície, a comunidade da Vila de Matarandiba recebe atualizações sobre a cratera em encontros periódicos com representantes da Dow. A companhia criou também um grupo para contato permanente com os moradores da vila, por meio do whatsapp, estabelecendo um canal aberto e direto com a empresa. A Dow já investiu mais de R$ 20 milhões nos estudos, tecnologias de monitoramento em tempo real e outras medidas preventivas, comprovando o compromisso da empresa com a segurança da comunidade, de seus funcionários e de suas atividades na Ilha de Matarandiba.
Os estudos e análises realizados e apresentados às autoridades reafirmam que a comunidade de Matarandiba está segura, assim como a atual área de exploração de sal-gema da Dow e o acesso à ilha. Além disso, a formação de um novo vazio de superfície é remota nessas três áreas. Todas as análises e os dados corroboram que estes territórios estão seguros.
Por se tratar de uma área de mata fechada, não é possível precisar a data. No entanto, na análise das informações obtidas pelas imagens fornecidas por satélites, estima-se que a erosão se formou entre 4 de março e 30 de maio de 2018.
Quando se trata de fenômenos geológicos, cada caso é um caso, mas não existem indícios que isso venha a acontecer em Matarandiba. Importante lembrar que temos hoje sistemas de monitoramento capazes de detectar qualquer anormalidade com antecedência e tomar eventuais medidas de proteção necessárias.
A princípio existe uma hipótese relacionada com uma falha geológica nessa direção.
De forma preventiva, em sintonia com o órgão ambiental estadual (INEMA), a Dow reduziu, desde janeiro de 2019, o número de pessoas que trabalham e circulam na antiga área administrativa e na área próxima ao vazio de superfície, reduzindo o nível de potencial risco para o mínimo possível, procedimento já aprovado pelo INEMA. A atividade administrativa foi transferida para uma área apontada pelos estudos como de remota possibilidade de formação de vazio de superfície. A realocação de funcionários e contratados é medida preventiva e altamente conservadora que seguirá válida até a conclusão dos estudos, mesmo com a ausência de dados que mostrem qualquer impacto à segurança dos funcionários, moradores, visitantes ou meio ambiente da ilha.
A segunda etapa do estudo geomecânico realizado pela IFG Institute for Geomechanics (IFG), apresentado pela Dow à Agência Nacional de Mineração (ANM), ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) e ao Ministério Público da Bahia, reafirma que a comunidade de Matarandiba está segura, assim como a atual área de exploração de sal-gema da Dow e o acesso à ilha. Além disso, a formação de um novo vazio de superfície é remota nessas três áreas. Ou seja, todas as análises e os dados corroboram que estes territórios estão seguros. Estes resultados confirmam as conclusões da primeira etapa do estudo geomecânico realizado em 2018 e investigação independente conduzida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no mesmo ano.
Eventuais ações necessárias serão definidas pelas autoridades competentes.