Principais projetos e ações ESG no Brasil

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Energia Renovável em Aratu / Programa de apoio à empregabilidade feminina - A fábrica de Aratu é a maior unidade da Dow no Brasil e já consome cerca de 80% de energia renovável vinda, em sua maioria, de energia hídrica e de biomassa de eucalipto proveniente de um projeto de reflorestamento, iniciado em 2014.  Com o contrato de compra de energia solar (PPA) firmado com a Atlas Renewable Energy, em junho de 2020, a operação em Aratu deverá atingir a capacidade total de energia vinda de fontes limpas. A energia solar será fornecida pela Usina Jacarandá, que está sendo construída no sul da Bahia, e terá capacidade instalada de 187 MWp. A previsão de abastecimento é de mais de 440GWh, que serão usados para atender principalmente grande parte das necessidades energéticas em Aratu. Com o contrato, a fábrica em Aratu deixará de emitir cerca de 35 mil toneladas de CO2 por ano com base no GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol, metodologia desenvolvida pelo World Resources Institute) que pode ser comparada à retirada de 36,8 mil veículos por ano das ruas de São Paulo.Os produtos manufaturados em Aratu são indispensáveis para as indústrias de colchões, eletrodomésticos, construção, tintas, farmacêutica, higiene pessoal, cosméticos e aditivos alimentares, entre outros segmentos.

O projeto gerará empregos para moradores da região de Juazeiro, onde o parque solar está sendo construído. Dos 1.200 trabalhadores estimados para essa iniciativa, 70% serão locais. Por meio de um programa desenvolvido pela Atlas de capacitação feminina e ações locais com foco em inclusão, a expectativa é que o projeto contrate 150 mulheres para a usina, sendo 50% mulheres negras, para diversos postos para o setor de eletricidade, administração e construção civil, o que significa que, em comparação com as contratações atuais, o número de mulheres contratadas em projetos na região será quatro vezes maior. 

Conheça o vídeo sobre o projeto em Aratu

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Produção da nova resina PCR / Projeto Reciclagem que Transforma - Impulsionar a economia circular e desenvolver materiais cada vez mais seguros e desenhados para reciclabilidade são metas estabelecidas pela Dow no Brasil. Nesse sentido, a companhia já tem como resultado a primeira resina feita de plástico reciclado pós-consumo (PCR) da Dow na América Latina, desenvolvida e lançada no Brasil. A iniciativa contribui para a eliminação de resíduos ao mesmo tempo em que gera impacto social positivo. O projeto foi desenvolvido no Pack Studios Brasil, centro de desenvolvimento de pesquisas e soluções para embalagens da Dow, localizado em Jundiaí (SP), e implantado em 2019, em parceria com a Boomera e a Fundação Avina.

Para garantir uma fonte de resíduos consistentes e confiáveis para a produção da nova resina PCR, a Dow e seus parceiros desenvolveram o programa “Reciclagem que Transforma”.  Realizado em São Paulo, o programa reuniu cinco cooperativas de catadores para a implantação de programas de gestão e de melhoria da produção, possibilitando desenvolvimento e profissionalização desse mercado, beneficiando mais de 200 catadores e cerca de 450 famílias. No primeiro ano de implantação, a ação ampliou a quantidade de resíduos enviados para a reciclagem em 37% assim como a renda per capita dos catadores em 35% em relação ao ano anterior.

Em outubro de 2020, a Dow e a Boomera LAR, anunciaram o início da produção industrial da resina PCR HDPE 96032, feita totalmente a partir de polietileno de alta densidade pós-consumo reciclado (PCR). Responsável pelo desenvolvimento e pela comercialização do produto no Brasil, a Dow lançou recentemente suas resinas PCR na Colômbia e em breve estarão disponíveis também no México e na Argentina.

Para isso, outras parcerias já estão em andamento na América Latina, assim como o apoio a projetos de reciclagem inclusiva com alto impacto social e econômico, como o Latitud R, plataforma que coordena projetos de alto impacto econômico relacionados à reciclagem inclusiva e à economia circular.

Conheça o vídeo sobre o projeto Reciclagem que Transforma.

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Yba: Conservação que Transforma / Programa para o desenvolvimento das comunidades rurais por meio do bioextrativismo - Iniciado em 2021, o projeto "Yba: Conservação que Transforma" foi criado para promover o desenvolvimento local das comunidades rurais em Breu Branco, no Estado do Pará, através da extração sustentável de bioativos da flora local, contribuindo ao mesmo tempo para a conservação da Floresta Amazônica. Em Breu Branco, a Dow produz metal de silício, sendo uma entre as três unidades produtoras de silício da companhia. A segunda também está localizada no Brasil, no estado de Minas Gerais, e a terceira fica no estado do Alabama (EUA).

O complexo de Breu Branco concentra o manejo de florestas plantadas e a produção de matéria-prima vegetal, e se destaca por sua capacidade sustentável. A Palmyra Recursos Naturais, subsidiária da Dow na região e referência em práticas sustentáveis, é responsável por projetos que incluem cerca de 45 mil hectares de floresta, dos quais 7.000 são reflorestados com eucalipto, com 80% da área total composta por florestas nativas preservadas. Para a realização desses projetos, os recursos florestais são explorados de forma sustentável, respeitando os ciclos de vida florestal, a manutenção de espécies nativas e contribuindo para a conservação da biodiversidade local.

Com a implementação do projeto Ybá, a Dow colabora para o estudo dos diferentes ativos de interesse para o mercado, como aqueles utilizados na indústria de cosméticos. O projeto conta com o trabalho do Instituto Peabiru, responsável pelo mapeamento da biodiversidade local presente na área de conservação da Dow, e a The Nature Conservancy (TNC), parceira histórica da Dow, é quem mede os serviços ambientais - como regulação de temperatura e conservação da água - oferecidos à comunidade através das áreas preservadas.

A marca de cosméticos Natura, parte do Grupo Natura & Co, quarta maior empresa de cuidados pessoais do mundo, tornou-se a primeira colaboradora comercial do Projeto Ybá. A Natura apoiará o desenvolvimento da cooperativa local para estruturar os processos, como coleta, secagem e armazenamento das sementes, e as capacidades técnicas necessárias ao fornecimento de bioativos ao mercado por meio de uma gestão sustentável e regenerativa. Estima-se que o projeto impactará positivamente a vida de mais de 150 famílias da região.

Conheça o vídeo sobre o projeto Yba.

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Reuse: o descarte correto é só o começo / Campanha de apoio à coleta seletiva e reciclagem de espumas de colchões e sofás - Em outubro de 2021, a Dow deu início à campanha Reuse, desenvolvida pela companhia e implementada pelo Instituto Akatu e a Prefeitura Municipal de Hortolândia. O projeto foi criado para sensibilizar e mobilizar a população em relação ao descarte de resíduos, incluindo sofás e colchões, e reforçar o compromisso da Dow com a economia circular. As tecnologias para poliuretano, presentes nas espumas utilizadas em sofás e colchões, estão entre as principais soluções produzidas pela Dow. Implementada em Hortolândia, município do estado de São Paulo e onde a Dow possui uma fábrica de silicones, a iniciativa realizou a reforma de Postos de Entrega Voluntária, deu suporte à cooperativa local de reciclagem, realizou ações educativas para professores e alunos da rede pública de ensino, e campanhas direcionadas à população para estimular a coleta e o descarte correto de resíduos e materiais recicláveis.

Ao todo, mais de 30 escolas participam da iniciativa. OsPEVs – Postos de Entrega Voluntária, estão recebendo infraestrutura para acomodar sofás e colchões descartados pela população bem como um sistema logístico para enviar esses produtos à cooperativa que realiza a recuperação de materiais, como espumas, madeira, molas e tecidos. A implantação da rede para coleta seletiva e gestão de resíduos conta com uma campanha de engajamento direcionada à população para divulgar pontos de coleta seletiva bem como os canais de informações e de atendimento para dúvidas e agendamento de retirada de sofás e colchões em domicílio.

Até o momento, cerca de 2.000 colchões e sofás que iriam para aterros sanitários foram coletados e encaminhados à cooperativa local para reaproveitamento dos materiais, incluindo a espuma de poliuretano. O número deverá passar de 2.500 sofás e colchões recuperados até o final de 2021  e o projeto serve como piloto para ser replicado em outras localidades.

Conheça o vídeo sobre o projeto Reuse.