- Por meio da iniciativa, a comunidade de Vila Mamorana inicia a criação de abelhas sem ferrão, nativas da floresta amazônica para produção de mel, gerando oportunidade adicional de renda sustentável para as famílias da região, composta majoritariamente por mulheres pretas e pardas;
- Neste primeiro ano, há o potencial de produzir 50 quilos de mel ou de duplicar as colmeias para produzir 100 quilos até o final de 2024;
- A melipolicultura está alinhada ao Projeto Ybá, implementado em 2021, cujo objetivo é promover o desenvolvimento socioeconômico às comunidades do entorno de fábrica da Dow em Breu Branco, no Pará.
São Paulo, SP – 8 de março de 2023 – A Dow, em colaboração com o Instituto Peabiru, expande o escopo do Projeto Ybá: Conservação que transforma, criado para promover desenvolvimento socioeconômico às comunidades do entorno de sua fábrica em Breu Branco, no Pará. Por meio da meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão), a intenção é que a comunidade de Vila Mamorana tenha rendimentos alternativos sustentáveis entre as safras da Andiroba. O bioextrativismo e agora a meliponicultura são eixos do Projeto Ybá, implementado na região e que impactam diretamente famílias lideradas majoritariamente por mulheres pretas e pardas da região.
Para a produção inicial, foram instaladas 50 caixas de abelhas com colmeias, que tem potencial de produzir 50 quilos de mel até dezembro de 2023. Caso a comunidade opte por duplicar o número de colmeias, a produção de mel pode ser de 100 quilos até o final de 2024.
“Com essa iniciativa, queremos colaborar para o desenvolvimento social da comunidade, por meio da produção de mel, a fim de incrementar a renda dessas famílias, sem deixar de lado a conservação da Floresta Amazônica”, explica Ana Carolina Felix, diretora de Sustentabilidade da do negócio de Consumer Solutions para Américas da Dow.
O apoio às ações realizadas junto à comunidade da Vila Mamorana também inclui a criação de um viveiro demonstrativo de espécies arbóreas que, além de aumentar a segurança alimentar dessas famílias, são atraentes para as espécies de abelhas locais. São elas as responsáveis pela polinização de 70% dos principais cultivos florestais da região, como as bagas de açaí e cacau. Além disso, a iniciativa inclui formação sobre biologia, comportamento e criação de abelhas, educação ambiental e habilidades empreendedoras às mulheres participantes do projeto.
Para essa fase, a Dow disponibilizou, por meio do Fundo global ALL IN ERG (criado para apoiar projetos de cidadania corporativa voltado à inclusão de minorias), 35 mil dólares, cerca de R$180 mil reais, para viabilizar este projeto em parceria com Instituto Peabiru. Esse valor foi um complemento ao investimento de mais de R$ 1 milhão já realizado na primeira fase do Projeto Ybá.
Parcerias estratégicas e colaborativas
Para realizar este projeto, a Dow conta com o apoio do Instituto Peabiru, responsável por apoiar as mulheres da comunidade Vila Mamorana a trabalhar na produção e comercialização do mel de abelhas sem ferrão.
O Peabiru é uma referência no trabalho com projetos sociais e ambientais no Pará e na Floresta Amazônica. A ONG, fundada em 1998, tem, desde 2006, um dos mais abrangentes programas de abelhas nativas da Amazônia brasileira.
“A colaboração do Peabiru é essencial para viabilizar projetos inclusivos como da criação de abelhas nativas da Floresta Amazônica, que vai dar possibilidade, não só de sobrevivência, mas, também, para o desenvolvimento econômico dessas famílias e, consequentemente, da região, podendo servir de inspiração pra outras empresas atuantes em localidades próximas”, destaca João Meirelles, Diretor do Instituto Peabiru.
Sobre o Projeto Ybá
Lançado em 2021, o “Projeto Ybá: Conservação que Transforma” é uma iniciativa da Dow, em colaboração com o Instituto Peabiru e a The Nature Conservancy (TNC), e conta com investimento de mais de R$ 1 milhão. Seu objetivo é fomentar o extrativismo sustentável e o desenvolvimento socioeconômico da comunidade de Breu Branco, no Pará.
A Associação dos Agricultores da Vila Mamorana, formada majoritariamente por mulheres pretas e pardas, foi escolhida para ser responsável pela comercialização dos bioativos extraídos por meio de manejo sustentável nas áreas conservadas de 38 mil hectares da Dow na região. A marca de cosméticos Natura tem a intenção de adquirir a Andiroba extraída pela comunidade para utilização em sua linha de produtos.
Em Breu Branco, a Dow conta com um complexo fabril que concentra as atividades de manejo sustentável de florestas plantadas, fábrica de carbonização e produção de silício metálico, principal matéria-prima utilizada na produção de silicones.
Sobre a Dow
A Dow (NYSE: DOW) combina alcance global; escala e integração de ativos; inovação focada e expertise em ciência dos materiais; liderança em frentes de negócio; e liderança nas áreas de meio ambiente, social e governança para alcançar crescimento lucrativo e ajudar a construir um futuro mais sustentável. Sua ambição é se tornar a empresa de ciência dos materiais mais inovadora, centrada no cliente, inclusiva e sustentável do mundo. O portfólio diferenciado de plásticos, intermediários industriais, revestimentos e silicones da Dow oferece uma grande variedade de produtos e soluções de base científica a clientes em segmentos de mercado de alto crescimento, como embalagens, infraestrutura, mobilidade e aplicações para o consumidor. A Dow opera unidades fabris em 31 países e emprega cerca de 37.800 pessoas. Em 2022, gerou aproximadamente US$ 57 bilhões em vendas. Referências à Dow ou à Companhia se referem a Dow Inc. e suas subsidiárias. Para obter mais informações, acesse www.dow.com ou siga @DowNewsroom no Twitter.
Sobre o Instituto Peabiru
O Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) paraense, fundada em 1998, que tem por missão fomentar o protagonismo de grupos sociais da Amazônia para a promoção do pleno acesso aos seus direitos fundamentais. Com sede em Belém, atua nacionalmente, especialmente no bioma Amazônia, com ênfase, na Costa Amazônica, no Marajó e na Grande Belém (PA). Sua atuação se dá em diversas etapas de cadeias de valor da biodiversidade, como as do mel de abelhas sem ferrão e do açaí, e no apoio à agricultura familiar para o desenvolvimento territorial participativo.
Para mais informações, contate:
Agência Oribá
Márcia Brandão – marcia.brandao@agenciaoriba.com.br
Sarah Lopes – sarah.lopes@agenciaoriba.com.br
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